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Evellyn Alves MKT

estratégia de marketing

Você manda várias mensagens no WhatsApp, responde clientes, envia preços e... nada. Silêncio total. A verdade é que vender no WhatsApp exige mais do que apenas responder rápido.

 O segredo está em usar uma estratégia de marketing com copywriting direto, leve e persuasivo.

Se você é empreendedor iniciante ou freelancer de marketing digital, este artigo vai mostrar como transformar conversas comuns em oportunidades reais de venda.

Por que vender pelo WhatsApp funciona tão bem?

No Brasil, o WhatsApp é um dos aplicativos com maior número de usuários. Segundo dados do DataReportal, mais de 93% dos brasileiros estão na plataforma.

Isso o torna um canal com altíssimo potencial de conversão, se for usado com estratégia.

Além disso, a comunicação por mensagens traz dois fatores valiosos:

  • Proximidade com o cliente;
  • Rapidez na resposta.

Mas atenção: o excesso de informalidade e a falta de planejamento podem jogar contra a sua estratégia de marketing.

O que é copywriting e como ele se adapta ao WhatsApp?

Copywriting é a técnica de escrever textos que despertam ação, como clicar, responder, comprar ou marcar uma reunião.

No WhatsApp, essa técnica precisa ser adaptada para:

  • Ser mais curta;
  • Ser mais natural;
  • Conectar rápido com o problema do cliente.

Ou seja, esqueça mensagens automáticas e frias. A ideia é criar conversas com propósito, mas sem parecer que está vendendo a todo custo.

Se você ainda não está familiarizado com esse conceito, vale a pena conferir nosso artigo o que é copywriting e como usar para vender mais, ele aprofunda a técnica e mostra como aplicá-la de forma estratégica.

Como aplicar copywriting no WhatsApp?

1. Comece com empatia e personalização

A primeira mensagem é decisiva. Nada de "Olá, tudo bem?" genérico.

Exemplo prático:

Em vez de "Olá, posso te ajudar?", diga:

"Oi, Ana! Vi que você se interessou pelo nosso curso de social media. Posso te mandar mais informações?"

Dica: utilize o nome da pessoa e demonstre que entende suas necessidades.

2. Compreenda o problema antes de oferecer a solução

Antes de oferecer qualquer produto, faça perguntas estratégicas.

Exemplo:

"Você já tentou fazer conteúdo por conta própria ou tem alguém ajudando com isso?"

Isso gera:

  • Engajamento;
  • Interesse real na necessidade do cliente;
  • Base para uma oferta personalizada.

3. Use gatilhos mentais com naturalidade

Os gatilhos mentais ajudam a criar urgência, confiança e desejo. Mas no WhatsApp, precisam parecer parte da conversa.

Principais gatilhos que funcionam bem:

  • Escassez: "Essa consultoria tem só mais duas vagas essa semana."
  • Prova social: "Outros alunos também estavam com essa dúvida no início."
  • Autoridade: "Já ajudei mais de 50 empreendedores com essa estratégia de marketing."

Quer entender melhor como esses gatilhos funcionam e como aplicar cada um com mais eficácia? Confira nosso artigo completo sobre gatilhos mentais no marketing.

4. Transforme objeções em oportunidades

Clientes vão hesitar. E isso é normal. O segredo é escutar e responder com empatia e estratégia.

Exemplo:

Cliente: “Achei caro.”

Resposta:

"Entendo. Posso te mostrar como esse serviço pode evitar que você perca mais tempo testando sozinho?"

5. Encaminhe a conversa para a ação

O fechamento não precisa ser forçado. Uma boa construção leva naturalmente ao “sim”.

Exemplo de encerramento suave:

"Se fizer sentido pra você, posso te mandar o link com mais detalhes e a forma de pagamento. Tudo bem?"

Estrutura de conversa com copywriting para WhatsApp

Aqui vai um modelo simples para você adaptar:

Saudação personalizada:

“Oi, [nome]! Tudo bem? Vi que você se interessou por…”

Validação do interesse:

“Quero entender melhor o que você precisa pra te ajudar da melhor forma.”

Pergunta investigativa:

“Você já tentou [ação relacionada ao produto]? Como foi a experiência?”

Apresentação da solução com benefícios:

“O que eu ofereço resolve exatamente isso. Com ele, você vai conseguir…”

Depoimento ou prova:

“Uma das minhas clientes, a Rafa, enfrentava o mesmo desafio. Depois de usar a estratégia de marketing que ensino, ela triplicou as vendas.”

Encaminhamento leve para ação:

“Se quiser, posso te mandar os detalhes agora.”

Cuidados ao usar copywriting no WhatsApp

Mesmo com todos os recursos, alguns erros comuns ainda afastam clientes. Evite:

  • Respostas genéricas ou automáticas demais;
  • Textos longos, que cansam a leitura;
  • Pressionar o cliente com frases forçadas do tipo “última chance”.

O WhatsApp é um ambiente mais informal, mas isso não significa ausência de técnica. A chave do sucesso é adaptar sua estratégia de marketing para esse meio..

Dicas bônus: formate melhor suas mensagens

Use recursos do próprio WhatsApp para deixar sua mensagem mais escaneável:

Negrito (com **): destaque o que é importante;

Itálico (com _): para suavizar observações;

✔️ Emojis com moderação: ajudam na leitura e criam um tom mais leve.

Exemplo prático: antes e depois do copywriting

Antes (mensagem comum e genérica):

“Oi, tudo bem? Eu vendo consultorias de marketing. Se tiver interesse, me avisa.”

Depois (mensagem com copywriting):

“Oi, Lucas! Vejo que melhorar o engajamento no Instagram é uma das suas metas. Posso te mostrar como aplico uma estratégia de marketing simples com meus clientes para aumentar o alcance em 30 dias. Posso te mandar um resumo?”

Percebe a diferença?

Estratégia de marketing integrada: WhatsApp + outros canais

O WhatsApp não deve ser seu único canal. Ele funciona muito melhor quando integrado a uma estratégia mais ampla, como:

  • Funil de vendas bem estruturado (veja nosso artigo sobre Funil de Vendas: o que é e como aplicar no seu negócio);
  • Obtenção de leads no Instagram com links direcionando para atendimento;
  • Email marketing para nutrição do relacionamento com o cliente.

Essa abordagem integrada reforça sua autoridade e potencializa as chances de conversão.

Vender no WhatsApp não é sorte, é estratégia de marketing com copywriting aplicado à realidade das conversas.

Relembrando os principais pontos:

  • Seja direto, empático e personalizado;
  • Use perguntas para descobrir dores e desejos;
  • Aplique gatilhos mentais com leveza;
  • Responda objeções com inteligência;
  • Conduza a conversa com clareza e naturalidade.

Com prática e consistência, seu WhatsApp pode se tornar um dos canais mais poderosos de venda e relacionamento com clientes.

abril 30, 2025 No Comentários
Teclado de computador com uma tecla personalizada em vermelho com a palavra "SEO" em destaque


 Você criou um site com um bom design, está postando conteúdo com frequência, mas ainda assim não vê sua página aparecer entre os primeiros resultados do Google. Soa familiar?

 Um dos motivos pode estar relacionado ao EAT SEO, um dos critérios mais importantes (e menos compreendidos) para quem quer se destacar nos mecanismos de busca.

Neste artigo, você vai entender o que é EAT, por que ele importa para o SEO e, principalmente, como aplicá-lo na prática para tornar seu site mais confiável aos olhos do Google, e do seu público.

O que é EAT no SEO?

Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness

EAT é a sigla para três pilares essenciais que o Google analisa ao avaliar a qualidade de um conteúdo:

Expertise (Especialização): O autor entende do que está falando?

Authoritativeness (Autoridade): O site é referência naquele assunto?

Trustworthiness (Confiabilidade): O conteúdo e o site são seguros e confiáveis?

O conceito de EAT SEO foi introduzido nas Diretrizes de Avaliadores de Qualidade do Google, documento usado para treinar os avaliadores humanos da empresa.

Embora não seja um fator de ranqueamento direto, o EAT influencia algoritmos que priorizam conteúdos de qualidade.

Por que o EAT SEO é tão importante?

O Google quer entregar respostas confiáveis para quem faz buscas. Em áreas sensíveis como: saúde, finanças e educação, isso é ainda mais crítico.

Esses tópicos são chamados de YMYL (Your Money or Your Life), pois impactam diretamente a vida do usuário.

Se você trabalha com marketing digital, empreendedorismo ou qualquer tema que envolva decisões importantes, investir em EAT SEO é obrigatório para construir confiança e melhorar seu posicionamento.

Como melhorar o EAT SEO do seu site

1. Mostre sua especialização (Expertise)

Não basta falar sobre um assunto: é preciso mostrar que você entende dele. Veja como:

  • Inclua autoria clara nos conteúdos, com nome e mini bio do autor.
  • Destaque formações, experiências ou certificações relevantes.
  • Produza conteúdos profundos, com exemplos práticos e dados atualizados.

Exemplo: Se você escreve sobre marketing de conteúdo, compartilhe um estudo de caso de uma estratégia que você aplicou com sucesso.

2. Construa autoridade (Authoritativeness)

A autoridade se constrói ao longo do tempo e depende da reputação tanto do seu site quanto dos profissionais vinculados a ele.

Ações práticas para aumentar a autoridade:

  • Construa links de qualidade obtendo menções em sites relevantes, participando de colaborações e escrevendo como autor convidado.
  • Seja mencionado em outros blogs, podcasts ou mídias do seu nicho.
  • Atualize conteúdos antigos com novas informações, mantendo a relevância.

3. Aumente a confiabilidade (Trustworthiness)

A confiança começa nos pequenos detalhes. Um site visualmente profissional e transparente transmite mais segurança.

Melhorias simples para transmitir confiança:

  • Tenha uma página "Sobre" clara, contando a história da marca e dos autores.
  • Inclua política de privacidade e termos de uso.
  • Use https e tenha um design limpo e responsivo.
  • Mostre depoimentos e avaliações reais (se aplicável).

4. Produza conteúdo original e atualizado

O Google prioriza conteúdos que agregam valor. Evite copiar ou apenas reformular o que já existe.

  • Crie artigos únicos com insights pessoais.
  • Atualize publicações antigas com novas estatísticas, ferramentas e tendências.
  • Mantenha uma linha editorial coerente, mostrando domínio sobre os temas abordados.

5. Tenha uma estrutura de site clara

Um site desorganizado compromete a experiência do usuário e enfraquece a percepção de credibilidade aos olhos do Google.

Checklist para otimizar sua estrutura:

  • Categorize bem seus conteúdos.
  • Utilize links internos para ajudar o leitor a navegar.
  • Organize seu site com menus intuitivos e URLs claras que facilitem a navegação.

6. Foque em provas sociais e reconhecimento

A validação externa reforça sua autoridade. Use:

  • Comentários e reviews de clientes
  • Entrevistas em mídias reconhecidas
  • Participações em eventos do setor

Se você tem uma boa base no Instagram ou no LinkedIn, exibir métricas públicas e depoimentos também ajuda.

Como o Google avalia o EAT SEO?

Embora não exista uma métrica exata, o Google avalia indícios que mostram:

  • Quem é o autor;
  • Qual é a reputação do site na web;
  • Se o conteúdo segue boas práticas de SEO e usabilidade.

Esses indícios são extraídos do próprio conteúdo, das páginas do site e da percepção geral da marca na internet.

Exemplos práticos de aplicação do EAT SEO

Exemplo 1: Blog de Marketing Digital

Antes: artigos sem autoria, sem datas de publicação e poucos detalhes técnicos.

Depois com EAT SEO:

  • Inclusão de autoria com bio profissional.
  • Citações de fontes confiáveis (ex: Hubspot, Neil Patel).
  • Atualização de posts antigos com dados recentes.
  • Adição de comentários e seções de perguntas frequentes.

Exemplo 2: Site de consultoria para freelancers

  • Página “Sobre” com foto e trajetória do fundador.
  • Artigos assinados com experiência comprovada.
  • Seção de depoimentos de clientes com nome e rede social.

Mais do que uma tendência, EAT SEO é um pilar essencial para quem quer ter um site relevante e bem posicionado.

Investir em especialização, autoridade e confiabilidade mostra ao Google, e ao seu público, que você leva seu conteúdo a sério.

Comece pelas ações mais simples: identifique os autores do seu conteúdo, organize melhor o seu site e atualize informações antigas. Com consistência, sua credibilidade vai crescer, e seu ranqueamento também.


abril 29, 2025 No Comentários
Mão posicionando um bloco de madeira com ícone de pessoa em alvo, representando a definição de público-alvo.

 Se você está criando conteúdo, oferecendo serviços ou vendendo produtos e sente que ninguém responde como deveria, o problema pode estar na raiz: você não sabe exatamente com quem está falando.

Sem um público-alvo bem definido, sua comunicação perde força e suas ofertas não se destacam no marketing digital.

Neste artigo, você vai aprender como identificar o seu público-alvo de forma estratégica e como criar uma proposta que fale diretamente com ele.

O que é público-alvo e por que ele é tão importante?

Antes de mais nada, vamos alinhar o conceito.  Público-alvo é o grupo de pessoas com características semelhantes que têm maior chance de se interessar pelo seu produto ou serviço.

Essas características podem incluir:

  • Idade
  • Gênero
  • Profissão
  • Renda
  • Interesses
  • Localização
  • Comportamento de compra

Por que definir o público-alvo é essencial?

Sem saber com quem você está falando:

  • Sua comunicação fica genérica.
  • Você atrai pessoas que não compram.
  • Sua proposta perde força.
  • Seu conteúdo não gera conexão.

Ao conhecer seu público-alvo, você economiza tempo, dinheiro e aumenta muito suas chances de conversão.

Etapas para definir seu público-alvo 

Vamos direto ao ponto. Aqui estão os 5 passos práticos para você identificar seu público-alvo.

1. Analise seu produto ou serviço

Comece com o óbvio: o que você oferece resolve qual problema?

Liste os benefícios e diferenciais do seu produto.

Exemplo prático:

Se você oferece gestão de redes sociais, o problema que resolve pode ser:

“Dificuldade em produzir conteúdo e manter uma presença digital consistente por falta de tempo ou conhecimento.”

2. Faça perguntas-chave

Responda às seguintes perguntas:

  • Quem mais precisa do que eu vendo?
  • Qual é a idade média dessas pessoas?
  • Onde elas vivem ou trabalham?
  • Como elas consomem conteúdo?
  • Quais redes sociais elas usam?
  • Qual é a principal dor ou desejo delas?

Essas respostas ajudarão a montar um esboço do seu público-alvo.

3. Observe seus concorrentes

Veja com quem eles estão se comunicando, que tipo de linguagem usam e como posicionam suas ofertas.

Você pode aprender muito observando:

  • Comentários nas redes sociais
  • Avaliações de produtos
  • Conteúdo que engaja mais

4. Utilize dados reais (mesmo que poucos)

Se você já tem uma base de clientes ou seguidores, analise:

  • Quem são seus melhores clientes?
  • Quais posts mais engajaram?
  • Que perguntas ou dúvidas surgem com frequência?

Ferramentas como Google Analytics e Instagram Insights são grandes aliadas aqui.

5. Crie um perfil sem complicação

Monte uma descrição clara, como:

“Mulheres entre 25 e 40 anos, autônomas, que desejam crescer no Instagram para vender seus serviços, mas não sabem por onde começar.”

Esse é seu perfil de público-alvo base. A partir dele, você começa a construir conteúdos, ofertas e posicionamentos mais assertivos.

Personas e público-alvo são a mesma coisa?

Embora muita gente confunda os dois termos, persona e público-alvo não são a mesma coisa, mas se complementam.

Diferença entre público-alvo e persona:

  • Público-alvo: definição ampla, baseada em dados demográficos.
  • Persona: personagem semi-fictício com nome, rotina, dores e objetivos específicos.

Exemplo:

  • Público-alvo: Empreendedoras de 30 a 40 anos, autônomas, que vendem produtos digitais.
  • Persona: Ana Carolina, 34 anos, tem uma loja de semijoias online, quer crescer no Instagram, mas se sente perdida com algoritmos e estratégias.

Como criar uma proposta irresistível para seu público-alvo

Agora que você sabe com quem está falando, é hora de criar uma proposta de valor que conquiste esse público.

O que é proposta de valor?

É uma frase clara que mostra:

  • O que você entrega
  • Para quem
  • Com que benefício
  • E por que é diferente

Fórmula simples para montar sua proposta:

Eu ajudo [público-alvo] a [resolver um problema específico] com [diferencial].

Exemplo:

"Ajudo empreendedoras iniciantes a atrair clientes no Instagram com estratégias simples de conteúdo que funcionam, sem precisar investir em anúncios."

Dicas para deixar sua proposta irresistível:

  • Use a linguagem que seu público-alvo usa.
  • Destaque um benefício concreto (ganhar tempo, vender mais, ter clareza).
  • Fuja do “marketingês”. Seja simples e direto.
  • Teste variações na bio, no site e nas redes sociais.

Exemplos de propostas com foco no público-alvo

Aqui vão 3 inspirações para diferentes nichos:

Social Media para autônomos:

“Crio conteúdos que ajudam profissionais autônomos a se posicionarem no digital de forma estratégica e sem enrolação.”

Consultoria para pequenos negócios:

““Ajudamos negócios locais a crescer no digital com marketing prático e acessível.”

Mentoria para iniciantes no marketing:

“Oriento quem está começando no marketing digital a dar os primeiros passos com clareza e estratégia, sem fórmulas prontas.”

Evite esses erros ao definir seu público-alvo

Focar em “todo mundo”: quanto mais específico, melhor.

Criar um perfil sem validar: observe dados reais e feedbacks.

Achar que nunca vai mudar: seu público-alvo pode evoluir com o tempo.

Usar termos genéricos como “pessoas que querem crescer”: detalhe o que é “crescer” e por quê.

Definir seu público-alvo é o primeiro passo para qualquer estratégia de marketing que funcione de verdade.

Quando você entende quem quer atingir, tudo fica mais fácil: criar conteúdo, fazer anúncios, estruturar ofertas e construir autoridade.

E mais importante: você para de gritar para todos e começa a conversar com quem realmente precisa do que você oferece.

abril 29, 2025 No Comentários
storytelling

Você já passou horas escrevendo um texto de vendas que, no final, não converteu ninguém?

Ou então percebeu que seu conteúdo até recebe cliques, mas ninguém realmente se envolve com ele?

Isso acontece porque textos frios e impessoais simplesmente não funcionam mais.

No marketing digital de hoje, o público quer se sentir conectado. É aí que o storytelling mostra sua força.

O storytelling, quando bem aplicado no copywriting, converte palavras em vivências, estabelecendo conexões emocionais que transformam um simples visitante em um cliente leal.

O que é storytelling e por que ele importa no copywriting?

Storytelling é a técnica de envolver através de histórias com propósito.

Muito além de entreter, ele serve para transmitir mensagens, provocar emoções e gerar identificação.

Quando usamos storytelling no copywriting, criamos histórias que:

  • Capturam a atenção logo nas primeiras linhas;
  • Criam conexão emocional com o leitor;
  • Guiam o público de forma natural até a ação desejada (clique, compra, inscrição etc).

Benefícios do storytelling no copywriting:

Humaniza sua marca: histórias ficam na memória mais do que explicações técnicas.

Diferencia você da concorrência: especialmente em nichos saturados.

Facilita a compreensão de ideias complexas: ao colocar conceitos em um contexto real.

Aumenta o tempo de permanência no conteúdo: usuários engajados leem até o fim.

Gera confiança: as pessoas confiam mais em quem divide vivências reais.

5 Técnicas de storytelling para aplicar no seu copywriting

Usar storytelling de forma estratégica no copywriting é o que transforma um texto comum em uma conversa poderosa com o leitor.

Abaixo, você confere cinco técnicas fundamentais para criar narrativas que conectam e convertem:

1. Jornada do Herói adaptada ao seu cliente

A Jornada do Herói é uma das estruturas narrativas mais conhecidas, presente em filmes, livros e até nas campanhas publicitárias mais memoráveis.

No copywriting, você pode usar essa técnica para fazer do cliente o herói da história. Você não é o protagonista, você é o guia.

Estrutura simplificada:

  • Mundo comum: o cliente está vivendo um problema (dor).
  • Desafio: ele tenta resolver por conta própria, sem sucesso.
  • Encontro com o mentor: ele conhece sua marca/solução.
  • Transformação: com a sua ajuda, ele supera o problema.
  • Novo mundo: alcança a transformação desejada.

Exemplo:

“Camila tentava atrair clientes no Instagram, mas nada funcionava. Foi quando descobriu a estratégia de funil de conteúdo. Em 2 meses, já tinha fechado 5 novos contratos.”

Dica prática:

Use essa estrutura em e-mails de vendas, páginas de serviços e até mesmo em depoimentos de clientes (com autorização).

2. Conflito logo no início: crie tensão emocional

Toda boa história começa com um problema. E no copywriting, esse problema precisa ser reconhecível para o leitor logo nas primeiras linhas.

Essa técnica é poderosa porque ativa a empatia e mantém a atenção.

Exemplo de início impactante:

“Você já passou horas criando conteúdo... e mesmo assim, ninguém comenta, curte ou te chama no direct?”

Esse tipo de abertura funciona bem em:

  • Posts de carrossel;
  • E-mails com storytelling;
  • Introduções de landing pages.

Dica prática:

Evite começar com dados frios ou frases genéricas. Traga logo o drama real que seu público enfrenta.

3. Crie personagens com quem o público se identifica

Humanizar sua comunicação é uma das chaves do storytelling.

Personagens que refletem sua persona, como “Ana, a empreendedora iniciante”, fazem com que o leitor se identifique e enxergue sua solução como o caminho natural.

Características de um bom personagem:

  • Tem nome, idade, profissão;
  • Enfrenta um problema específico;
  • Possui emoções e pensamentos reais;
  • Passa por uma transformação com a sua ajuda.

Exemplo:

“Na pandemia, Ana Carolina, mãe solo, encontrou no digital a oportunidade de empreender. Sem saber como atrair tráfego, ela passou meses produzindo conteúdo que ninguém acessava. Hoje, com uma estratégia simples, seus posts chegam a mais de 5 mil pessoas por semana.”

Dica prática:

Use personas reais do seu público como base. Isso reforça a conexão emocional.

4. Insira gatilhos mentais com naturalidade

Gatilhos mentais são fundamentais no copywriting, mas, quando usados dentro de uma história, soam mais naturais e menos “vendedores”.

Veja alguns gatilhos que se combinam perfeitamente com o storytelling:

Autoridade: conte como você chegou onde está, ou como ajudou outras pessoas a atingirem resultados.

Prova social: Mostre casos reais de clientes, destacando dados e resultados alcançados.

Identificação: descreva pensamentos ou situações que seu público vive no dia a dia.

Escassez e urgência: use em histórias reais (ex: “ela quase perdeu a vaga no curso porque pensou demais”).

Agora que você já conhece alguns dos principais gatilhos, que tal aprofundar ainda mais no tema? No artigo sobre "Gatilhos Mentais no Marketing", explicamos como aplicá-los de forma eficaz para atrair e engajar seu público. Não deixe de conferir!

Exemplo:

“Rafael hesitou antes de investir no curso. Quando finalmente decidiu, já tinham encerrado as inscrições. Ele me mandou um e-mail: ‘Se eu tivesse decidido ontem, hoje minha história seria outra’.”

Dica prática:

Insira o gatilho dentro da história, não como uma “chamada de venda”. Isso preserva a autenticidade.

5. Mostre a transformação, não apenas a oferta

Um dos erros mais comuns é terminar a história com uma venda. Conclua ressaltando os resultados reais que sua solução trouxe.

O valor do produto está no que ele permite que o cliente conquiste, não no produto em si.

Exemplo ruim:

“Foi nesse momento que ela decidiu comprar o nosso curso de social media.”

Exemplo eficaz:

“Hoje, ela tem confiança para cobrar o que realmente vale. Seus clientes chegam pelo Instagram, e ela tem tempo para cuidar do filho sem abrir mão da renda.”

Dica prática:

Mostre como a vida do cliente melhorou, emocional, financeira ou profissionalmente, após o uso da sua solução.

Bônus: Misture técnicas para uma narrativa mais rica

As técnicas não precisam ser usadas isoladamente. Muitas vezes, uma história envolve conflito, personagem real, gatilhos mentais e transformação ao mesmo tempo.

Exemplo completo:

“Depois de ser demitido, Felipe decidiu viver do design. Criou um perfil, fez alguns posts, mas nada acontecia. Ele se sentia invisível. Quando descobriu como contar sua história com autenticidade, tudo mudou. Seu post ‘De CLT a freelancer em 3 meses’ viralizou. Hoje, tem agenda cheia e faz o que ama.”

Como adaptar o storytelling a cada formato

Contar boas histórias é poderoso, mas cada formato pede uma abordagem diferente. O segredo está em manter a essência do storytelling (conflito, emoção, transformação), adaptando a linguagem e a estrutura ao canal.

1. Storytelling em postagens de redes sociais

Redes sociais pedem impacto rápido. Você tem poucos segundos para prender a atenção, então o gancho inicial é essencial.

Estrutura ideal para carrossel:

Slide 1: Gancho: uma afirmação ou pergunta que chame a atenção e gere curiosidade.

Slides 2-4: Conflito: descreva o problema de forma realista

Slides 5-6: Caminho/Solução: conte como o personagem resolveu

Slide final: Transformação: destaque a conquista (sem vender diretamente)

Exemplo de abertura:

“Ela quase desistiu de empreender. Mas uma decisão simples mudou tudo.”

Dica: use fotos, ilustrações ou elementos visuais que reflitam o tom da história.

2. Storytelling em e-mails de venda

O e-mail permite mais profundidade, então você pode explorar detalhes emocionais e nuances da história.

Estrutura simples e eficiente:

  • Assunto com curiosidade ou emoção
  • Parágrafo inicial com conflito claro
  • Desenvolvimento com elementos pessoais e obstáculos
  • Encerramento com transformação + leve sugestão de solução

Exemplo:

“Quando Ana descobriu que estava grávida, tudo mudou. Ela sabia que precisava de uma renda, mas queria estar presente na criação do filho. Foi aí que ela começou a estudar marketing digital…”

Dica: personalize o máximo possível, o leitor precisa se enxergar naquela história.

3. Storytelling em landing pages

Em páginas de vendas, o storytelling deve ser usado com estratégia: humanizar os benefícios e guiar o leitor até a decisão.

Onde aplicar na página:

  • No headline: use uma frase que gere identificação (“Já se sentiu ignorado nas redes sociais?”)
  • No bloco de apresentação: conte sua história ou a do cliente
  • Em depoimentos e estudos de caso: transforme provas sociais em micro-histórias
  • No desfecho: mostre o "antes e depois" de quem usou sua solução

Dica: mantenha a narrativa fluida, mas sempre voltada para o valor que a solução entrega.

Erros comuns ao usar storytelling no copywriting

Mesmo sendo poderoso, o storytelling pode sair pela culatra se usado da forma errada.

Evite os seguintes erros:

  • Histórias genéricas demais: sem detalhes, ninguém se conecta.
  • Forçar emoção: o exagero pode soar falso e criar desconfiança.
  • Não conectar a história com o produto: toda história precisa levar a uma mensagem estratégica.
  • Focar na marca, e não no cliente: o protagonista deve ser o seu público, não você.

Exemplos reais de storytelling eficaz

Caso 1: A marca que usou sua origem para se diferenciar

Uma pequena empresa de cosméticos veganos construiu sua marca em cima da história da fundadora, que sofria com alergias a cosméticos convencionais.

Ao compartilhar sua jornada de busca por alternativas naturais, ela atraiu um público que se identificava com o mesmo problema.

Caso 2: O freelancer que contou sua transformação

Rafael, um social media iniciante, usou a própria história em sua bio do Instagram: “De tímido a especialista em posicionamento digital”.

Esse storytelling simples gerou conexão imediata com seu público, também formado por iniciantes em transição de carreira.

Utilizar storytelling no seu copywriting não é só uma moda, é uma estratégia necessária.

Em um mercado cada vez mais saturado de conteúdos genéricos, contar histórias autênticas é o que diferencia sua comunicação.

Ao dominar o storytelling no copywriting, você transforma palavras em pontes. E pontes aproximam. Criam vínculos. Vendem com verdade.

abril 28, 2025 No Comentários
estratégia omnichannel

Imagine entrar em uma loja física, ser reconhecido pelo seu nome e receber recomendações personalizadas com base em suas últimas compras online. 

 E ainda poder finalizar o pedido pelo aplicativo enquanto toma um café. Esse é o poder de uma estratégia omnichannel bem executada.

O comportamento do consumidor mudou. Hoje, ele pesquisa no Google, explora redes sociais, visita lojas, conversa por WhatsApp e compra pelo app, tudo isso esperando uma experiência fluida, rápida e sem obstáculos.

Nesse novo cenário, não basta estar presente em diversos canais. É preciso integrá-los de forma inteligente para entregar valor em todos os pontos de contato.

Neste artigo, você vai entender o que é estratégia omnichannel, por que ela é essencial para os negócios modernos e como implementá-la unindo o melhor do físico e do digital.

O que é estratégia omnichannel?

A estratégia omnichannel consiste na integração de todos os canais de comunicação e vendas de uma empresa, tanto físicos quanto digitais, para oferecer uma experiência unificada ao consumidor.

Isso significa que, ao comprar em uma loja física, pelo site, app ou redes sociais, o cliente sente que está lidando com a mesma marca, com a mesma qualidade de atendimento e informações consistentes.

Mais do que simplesmente estar presente em vários canais (estratégia multicanal), a estratégia omnichannel se diferencia por sua integração.

Os dados de compras, preferências e interações são centralizados para permitir uma experiência personalizada e coesa.

Por que investir em uma estratégia omnichannel?

1. Mudança no comportamento do consumidor

O avanço rápido da digitalização transformou os consumidores em pessoas mais conectadas, informadas e exigentes. 

Eles comparam preços online enquanto estão na loja física, leem avaliações, pesquisam no Google e esperam que todas essas interações estejam alinhadas.

A estratégia omnichannel se adapta a essa nova jornada do consumidor, garantindo praticidade e uma experiência consistente em todos os canais.

2. Aumento da satisfação e fidelização

Proporcionar uma experiência integrada eleva de forma expressiva a satisfação do cliente. Quando ele pode iniciar uma compra no e-commerce, tirar dúvidas via WhatsApp e finalizar na loja física sem ruídos ou retrabalhos, ele tende a confiar mais na marca e a voltar a comprar.

3. Vantagem competitiva

Muitas empresas ainda enfrentam dificuldades em integrar seus canais. Adotar uma estratégia omnichannel bem estruturada pode colocar seu negócio à frente da concorrência, principalmente em segmentos como varejo, moda, tecnologia e serviços.

Como unir o físico ao digital na prática?

Implementar uma estratégia omnichannel eficaz exige planejamento e tecnologia. Veja alguns passos fundamentais:

1. Mapeie a jornada do cliente

Entenda como o consumidor interage com sua marca em cada etapa: da descoberta à compra e ao pós-venda. 

Mapeie os canais de interação, compreenda as necessidades do cliente e detecte possíveis obstáculos na jornada. Isso ajudará a definir onde e como integrar os canais.

2. Invista em tecnologia de integração

Sistemas como CRM, ERP, plataformas de e-commerce e ferramentas de atendimento precisam estar conectados. 

A centralização de dados é essencial para garantir que todas as áreas da empresa tenham acesso às mesmas informações do cliente.

3. Unifique a comunicação

As mensagens da marca devem ser coerentes em todos os canais. A identidade visual, tom de voz e campanhas promocionais precisam conversar entre si, criando uma experiência homogênea.

4. Treine sua equipe

O time de vendas da loja física deve estar alinhado com as promoções e informações do site. Da mesma forma, os atendentes virtuais precisam compreender os processos da loja. Esse alinhamento evita frustrações e reforça a confiança do cliente.

5. Ofereça opções como "clique e retire"

Uma das formas mais eficazes de integrar físico e digital é permitir que o cliente compre online e retire na loja. Além de reduzir custos logísticos, essa opção atrai fluxo para o ponto físico.

6. Monitore e otimize continuamente

A estratégia omnichannel não é estática. Acompanhe indicadores como tempo de atendimento, taxa de conversão entre canais, feedbacks e comportamentos para fazer ajustes constantes.

Exemplos práticos de estratégia omnichannel

Magazine Luiza

A Magalu se tornou referência em omnichannel no Brasil ao integrar seu e-commerce com uma ampla rede de lojas físicas. Os vendedores usam aplicativos para ajudar o cliente a finalizar a compra, mesmo que o produto não esteja em estoque na loja.

Starbucks

A rede de cafeterias permite que o cliente faça pedidos via app, pague online e apenas retire na loja. Além disso, todo o histórico de consumo e pontos do programa de fidelidade está integrado ao perfil do cliente.

Renner

A varejista de moda permite que o cliente encontre no site produtos que estão em determinada loja, reserve, e finalize a compra presencialmente. Tudo isso com campanhas alinhadas entre os canais.

Desafios comuns e como superá-los

Apesar dos muitos benefícios, implementar uma estratégia omnichannel não é simples. Entre os principais desafios estão:

Falta de integração de sistemas: É comum que as ferramentas não "conversem" entre si. Soluções de API e plataformas integradas ajudam a resolver.

Cultura interna desalinhada: Uma abordagem omnichannel exige que todos os departamentos trabalhem de forma colaborativa.

Custos iniciais elevados: Investimentos em tecnologia e treinamento podem ser altos, mas são compensados pelo aumento na eficiência e na receita.

A estratégia omnichannel é uma evolução natural do relacionamento com o consumidor em um mundo digitalizado. 

Unir o físico ao digital é oferecer uma experiência contínua, permitindo que o cliente circule entre os canais com facilidade e encontre a mesma qualidade em cada um.

Para empresas que desejam crescer de forma sustentável, fidelizar clientes e se destacar da concorrência, investir em uma estratégia omnichannel é o caminho certo.

Comece hoje mesmo a planejar essa transformação e coloque o consumidor no centro da sua estratégia!

abril 28, 2025 No Comentários
Imagem com a palavra "SEO" em destaque no centro, rodeada por termos relacionados

Você já criou seu site, publicou conteúdo com frequência, mas ele continua invisível nos resultados de busca? Esse é um dilema comum para muitos empreendedores e freelancers de marketing digital.

 A resposta pode estar em uma prática essencial, mas muitas vezes ignorada: o SEO On Page. 

Neste artigo, vamos explorar o que é SEO On Page, por que ele é tão importante e como você pode aplicá-lo de forma simples e eficaz para melhorar o posicionamento do seu site no Google.

O que é SEO On Page?

SEO On Page é o conjunto de técnicas aplicadas dentro do próprio site com o objetivo de torná-lo mais relevante e compreensível para os mecanismos de busca.

Em outras palavras, é tudo aquilo que você pode controlar diretamente, como o conteúdo, títulos, estrutura, imagens e tempo de carregamento da página.

Diferença entre SEO On Page e Off Page

SEO On Page: otimizações internas (conteúdo, HTML, arquitetura).

SEO Off Page: otimizações externas (backlinks, autoridade de domínio).

Ambos são importantes, mas sem um bom SEO On Page, o Off Page perde força, pois o Google valoriza a qualidade da página como um todo.

Por que o SEO On Page é essencial?

Imagine que o Google seja um bibliotecário. Ele precisa entender sobre o que é o seu conteúdo para "classificá-lo" corretamente nas estantes da internet.

Se o seu site não estiver bem estruturado ou não deixar claro qual é o tema principal da página, suas chances de aparecer para as buscas certas diminuem drasticamente.

Além disso, um bom SEO On Page:

  • Melhora a experiência do usuário;
  • Reduz a taxa de rejeição;
  • Aumenta o tempo de permanência no site;
  • Ajuda o Google a indexar suas páginas corretamente.

Como otimizar seu site com SEO On Page

A seguir, veja os principais elementos que você precisa ajustar no seu site para garantir uma boa performance.

1. Use palavras-chave de forma estratégica

A palavra-chave é a base do SEO On Page. Ela deve ser inserida naturalmente nos seguintes locais:

  • Título da página (Title Tag);
  • Meta descrição;
  • Primeiro parágrafo do conteúdo;
  • Subtítulos (H2, H3);
  • Texto alternativo de imagens (alt text);
  • URLs amigáveis.

Exemplo: Se a palavra-chave for "seo on page", o ideal é que ela apareça de forma natural no título, em pelo menos um subtítulo e ao longo do texto, como neste artigo.

2. Crie títulos e descrições atrativas

A title tag é o título que aparece como link clicável nos resultados do Google. Já a meta description funciona como uma chamada rápida para convencer o usuário a clicar.

Dicas:

  • Use a palavra-chave no início do título;
  • Mantenha o título com até 60 caracteres;
  • Escreva uma descrição com até 150 caracteres;
  • Seja claro, direto e atrativo.

3. Estruture o conteúdo com subtítulos

Organizar o conteúdo com subtítulos (como H2, H3, H4) facilita tanto a leitura do usuário quanto o entendimento do Google sobre os temas abordados na sua página.

Um texto “em bloco”, sem divisões claras, tende a ser ignorado, principalmente em dispositivos móveis.

Cada subtítulo funciona como uma “âncora” que guia o leitor pelo conteúdo, permitindo uma leitura mais fluida e escaneável.

Além disso, o uso correto das hierarquias (H1 para o título principal, H2 para tópicos principais, H3 para subtópicos, e assim por diante) ajuda o Google a entender a estrutura lógica da página.

Dica prática: Antes de começar a escrever, monte um esqueleto com os tópicos e subtópicos do seu conteúdo. Isso vai te ajudar a manter o foco e melhorar a experiência do leitor.

4. Use URLs amigáveis

Uma URL amigável é clara, objetiva e fácil de entender, tanto para os usuários quanto para os mecanismos de busca. Ela deve conter a palavra-chave principal e evitar códigos, números aleatórios ou palavras irrelevantes.

Exemplo ruim: www.seusite.com/p=1245?id=78

Exemplo ideal: www.seusite.com/seo-on-page

Além de ajudar no ranqueamento, uma boa URL transmite profissionalismo e aumenta as chances de clique nos resultados de busca.

Sempre que possível, utilize hífens para separar as palavras, evite stop words desnecessárias (como “de”, “a”, “com”) e mantenha a URL o mais limpa possível.

5. Otimize imagens com texto alternativo (alt text)

O alt text descreve o conteúdo da imagem para o Google e para usuários com deficiência visual. Além disso, ele é um fator de ranqueamento.

Exemplo de alt text: “Gráfico explicando o que é SEO On Page”.

6. Melhore a velocidade de carregamento

Sites lentos tendem a ter mais rejeição. Use ferramentas como PageSpeed Insights para analisar e melhorar a performance.

Dicas rápidas:

  • Comprima imagens;
  • Evite plugins desnecessários;
  • Utilize hospedagens confiáveis.

7. Escreva conteúdo relevante e escaneável

Conteúdo de qualidade ainda é rei. Mas ele precisa ser fácil de ler.

  • Dê preferência a frases objetivas e parágrafos curtos, com até três linhas;
  • Destaque palavras importantes em negrito;
  • Use listas e tópicos sempre que possível;
  • Responda às dúvidas reais da sua audiência.

8. Faça links internos e externos

Links internos: direcionam o usuário para outros artigos dentro do seu site;

Links externos: apontam para fontes confiáveis.

Essa prática contribui para manter o visitante por mais tempo no site e reforça a credibilidade do conteúdo.

9. Utilize dados estruturados (Schema)

Os dados estruturados, ou Schema Markup, são trechos de código inseridos no HTML da sua página que ajudam os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo.

Eles funcionam como um “tradutor” que diz ao Google exatamente do que se trata cada parte do seu site, se é um artigo, uma receita, um produto, uma avaliação, entre outros.

Com esses dados, é possível habilitar os rich snippets, que são os resultados enriquecidos exibidos nas buscas, como estrelas de avaliação, perguntas frequentes (FAQ), datas de eventos e muito mais.

Isso não só melhora a compreensão do conteúdo como também aumenta a taxa de cliques (CTR), pois torna seu resultado mais atrativo visualmente.

Ferramenta útil: o Schema Markup Generator permite criar códigos prontos para aplicar no seu site, mesmo sem saber programar.

Exemplo prático: Otimizando um post do blog

Imagine que você escreveu um artigo com o título “Dicas de SEO para iniciantes”.

Veja como aplicar o SEO On Page:

Título: "SEO para iniciantes: 7 dicas práticas para ranquear"

URL: seusite.com/seo-para-iniciantes

Meta descrição: "Aprenda 7 dicas de SEO para iniciantes e melhore o ranqueamento do seu site com estratégias simples e eficazes."

Subtítulos com H2 e H3 bem distribuídos

Inserção natural da palavra-chave ao longo do texto

O SEO On Page é a base de qualquer estratégia de otimização para buscadores. Ao dominar esses elementos, você melhora a performance do seu site e aumenta suas chances de atrair tráfego qualificado.

Lembre-se: pequenas melhorias podem gerar grandes resultados com o tempo. Se você está começando agora, foque no essencial e evolua conforme ganha prática. Seu site agradece, e o Google também.

abril 27, 2025 No Comentários

Funil de Vendas

Para quem deseja empreender online o marketing digital se tornou um universo de oportunidades. Seja por meio de infoprodutos, marketing de afiliados, criação de conteúdo ou consultorias, é possível gerar renda utilizando apenas um computador com acesso à internet.

Dentro desse universo, existem diferentes estratégias e uma, ainda pouco explorada, por muitos iniciantes são os produtos PLR, Private Label Rights, ou em português, Direitos de Marca Própria. Trata-se de uma forma acessível e rápida de entrar no mercado digital com um produto já pronto.

O que é PLR e como ele funciona?

PLR é uma sigla usada para definir produtos comercializados com permissão de uso, modificação e revenda. 

Ou seja, você pode comprar um eBook, curso, vídeo, artigo, entre outros formatos de conteúdo, e revendê-lo como se fosse seu, com sua marca, identidade visual e até mesmo alterações no conteúdo, caso deseje.

Imagine adquirir um eBook sobre o tema "Como emagrecer em 30 dias". Com os direitos PLR, você pode adicionar seu nome como autor, mudar a capa, editar partes do conteúdo e vendê-lo com seu próprio preço. 

Isso permite que qualquer pessoa entre no mercado digital sem precisar criar um produto do zero.

Diferença entre PLR e outras licenças

White Label são semelhantes ao PLR, mas com menos liberdade de edição. Você pode colocar sua marca, mas nem sempre pode modificar o conteúdo.

Já os direitos de revenda simples permitem apenas revender o produto original, sem alterações e sem direito de usar sua marca.

Como usar PLR na prática?

Trabalhar com produtos PLR é mais simples do que parece. Tudo começa pela escolha do produto certo. Há algumas plataformas nacionais e internacionais que oferecem materiais prontos para uso, em diferentes nichos:

Plataformas internacionais:

  • PLR.me
  • IDPLR
  • BuyQualityPLR

Plataformas nacionais:

  • Hotmart (alguns produtos com selo PLR)
  • Eduzz

Após adquirir o produto, o segredo está na personalização. Isso vai diferenciar seu produto no mercado e transmitir mais profissionalismo. Algumas sugestões:

  • Alterar o título e subtítulo do eBook;
  • Criar uma nova capa com design atrativo;
  • Reescrever partes do conteúdo para adaptar ao seu público;
  • Incluir bônus, como checklists ou vídeos;
  • Criar uma página de vendas própria.

A estratégia de venda pode ser feita via redes sociais, blogs, anúncios pagos ou e-mail marketing. Uma dica é criar uma esteira de produtos: o PLR pode ser o início de um funil, onde você atrai o público com algo de valor e depois oferece produtos complementares.

Vantagens do PLR no marketing digital

Trabalhar com produtos PLR é como seguir um caminho mais rápido e estratégico para iniciar um negócio no ambiente digital. 

Permite começar a gerar renda sem precisar dominar todas as etapas da criação de um produto. Entre os principais benefícios estão:

1. Baixo investimento inicial

Com valor acessível, é possível adquirir um material completo e começar a vender em poucos dias, sem a necessidade de equipe ou conhecimento técnico avançado.

2. Economia de tempo

O uso de PLR reduz drasticamente o tempo gasto na criação, edição e validação de conteúdo. Com pequenas adaptações, o produto estará pronto para ser lançado.

3. Flexibilidade e personalização

É possível adaptar o conteúdo à sua linguagem, público-alvo e identidade visual. Um mesmo material pode se transformar em múltiplas versões.

4. Escalabilidade

O modelo permite a criação de uma esteira de produtos, aumentando o ticket médio e gerando mais oportunidades de venda.

5. Autoridade no nicho

Com uma boa dose de personalização e estratégias de conteúdo que agreguem valor, é possível construir autoridade, mesmo sem ser o criador original do material.

Cuidados ao trabalhar com PLR

Mesmo com todas as vantagens, é essencial estar atento a alguns aspectos importantes:

1. Qualidade do conteúdo

Nem todo PLR tem qualidade. Revise o material antes de utilizar e certifique-se de que ele entrega valor real.

2. Licença de uso

Leia atentamente os termos de uso. Alguns materiais não permitem todo tipo de modificações ou exigem menções ao autor original.

3. Conteúdo duplicado

Como os mesmos produtos são vendidos para várias pessoas, personalize o máximo possível para evitar penalizações em mecanismos de busca.

4. Adaptação ao público

Evite utilizar o conteúdo genérico. Adapte a linguagem, exemplos e abordagem conforme o perfil da sua audiência.

5. Limitações para criação de autoridade

O PLR deve ser apenas uma base. Para se consolidar como autoridade, é fundamental produzir também conteúdos próprios.

Dicas para ter sucesso com PLR

  • Escolha um nicho com demanda comprovada e com o qual você se identifique.
  • Personalize com profundidade: vá além da capa, adapte a linguagem, insira bônus e invista em design.
  • Apresente o produto como uma solução concreta para atender a uma necessidade específica..
  • Construa uma estrutura de vendas eficiente com funil e automações.
  • Trabalhe sua autoridade nas redes sociais com conteúdos relacionados.
  • Invista em tráfego orgânico e/ou pago, conforme sua estratégia e orçamento.

Vale a pena trabalhar com PLR?

Depende do seu perfil, objetivos e comprometimento. O modelo PLR é uma excelente oportunidade para quem quer empreender no digital com menos barreiras de entrada.

Para iniciantes, representa uma porta de entrada rápida e de baixo risco. Para quem já tem audiência, pode funcionar como produto complementar. 

E para quem deseja escalar, é possível montar uma esteira com múltiplos PLRs em diferentes nichos.

O sucesso está diretamente ligado ao seu esforço, criatividade e à estratégia que você aplicar. Personalize com autenticidade, posicione sua oferta com clareza e comece com os recursos disponíveis. 


abril 25, 2025 No Comentários
dove retratos da real beleza

A campanha “Retratos da Real Beleza”, lançada em 2013 pela Dove, se consolidou como um case de sucesso no marketing. 

Seu impacto foi além da repercussão mundial, destacando-se pela forma como combinou emoção, propósito e estratégia digital de maneira autêntica.

No centro da campanha estava um mini documentário desenvolvido pela agência Ogilvy Brasil. A ideia surgiu a partir de um pedido da Unilever, empresa controladora da Dove, que buscava uma ação global capaz de promover o conceito de beleza real.

De acordo com Ricardo Honegger, diretor de contas da Ogilvy, o grande diferencial da campanha foi sua autenticidade.  

“A peça transformou-se numa experiência social, com um conceito ao mesmo tempo simples e verdadeiro.  É fato que as mulheres do mundo inteiro têm em comum a autocrítica excessiva. Descobrimos numa pesquisa de mercado global que apenas 4% sentem-se seguras em relação à sua aparência”, afirma.

Esse insight foi o ponto de partida para uma campanha que ultrapassou as fronteiras da publicidade e se transformou em uma conversa global sobre autoestima, identidade e beleza real.

A Estratégia por trás da campanha

A força da campanha “Retratos da Real Beleza” está na sua capacidade de conectar uma mensagem emocional com os valores da marca, por meio de diversas estratégias bem executadas. Vamos explorar as principais:

Storytelling autêntico

O vídeo da campanha acompanha o trabalho de Gil Zamora, um artista forense que desenha retratos com base em descrições verbais.

As mulheres eram instruídas a descrever a si mesmas, sem serem vistas por quem as desenhou. 

Depois, outra pessoa, que havia acabado de conhecê-las, fez uma nova descrição. O contraste entre os dois retratos revelava o quão críticas as mulheres eram consigo mesmas.

Essa narrativa simples, gerou uma resposta emocional imediata, reforçando a ideia de que a beleza está nos olhos de quem vê, e que, muitas vezes, a autopercepção é distorcida pela insegurança.

Marketing emocional

Em vez de promover um sabonete ou um desodorante, a Dove promoveu autoestima. A campanha tocou um ponto sensível: a insegurança que muitas mulheres sentem com relação à própria aparência.

Ao colocar esse tema em pauta, a marca criou identificação, empatia e admiração. Essa é a essência do marketing emocional: ativar sentimentos profundos para criar um vínculo real com o público. O produto não está no centro, a pessoa está.

Branded Content

O conteúdo da campanha foi pensado para engajar e ser compartilhado. O vídeo principal, publicado no YouTube, tinha qualidade cinematográfica, roteiro envolvente e uma mensagem clara.

Não era uma propaganda tradicional, mas um conteúdo que merecia ser visto, comentado e replicado.

Marketing de causa

Ao escolher apoiar a beleza real e a autoestima das mulheres, a Dove transformou seu propósito em um pilar estratégico da marca. Essa associação trouxe legitimidade à campanha e fortaleceu o branding.

Hoje, consumidores querem se relacionar com marcas que têm valores claros e se posicionam sobre questões importantes. Essa estratégia de brand purpose (propósito de marca) é fundamental no marketing contemporâneo.

O marketing digital requer muito mais do que simplesmente vender produtos, exige propósito, identidade e conexão com o público.

A Dove entendeu isso e se reposicionou como uma marca com causa. Ao longo dos anos, vem mantendo essa narrativa em suas campanhas, com ações voltadas à diversidade, inclusão e aceitação do corpo feminino.

Esse tipo de posicionamento cria uma base sólida de consumidores fiéis, defensores da marca e engajados com seus valores. E esse é um dos grandes diferenciais competitivos no cenário digital atual.

Lições de marketing para profissionais e marcas

A campanha “Retratos da Real Beleza” deixou diversas lições valiosas para quem trabalha com marketing, especialmente no meio digital:

1. Conexão é mais forte do que persuasão

Quando uma campanha toca o coração e reflete a realidade do público, ela engaja muito mais do que uma que apenas tenta convencê-lo a comprar.

2. Conheça profundamente o seu público

A Dove partiu de uma dor real: a baixa autoestima feminina. Isso só foi possível com pesquisa, escuta ativa e empatia com seu público-alvo.

3. O conteúdo ainda é rei, desde que tenha propósito

O vídeo da campanha não era um comercial tradicional. Era um conteúdo pensado para gerar valor, discussão e impacto, e por isso foi amplamente compartilhado.

4. O propósito de marca fortalece o branding

Marcas com um propósito claro e verdadeiro criam vínculos mais fortes com o público, principalmente nas redes sociais.

5. O marketing digital é um ecossistema

A campanha só teve tanto sucesso porque combinou diversas frentes: vídeo bem produzido, redes sociais, influenciadores, site da marca e mídia espontânea. Tudo se complementa no ambiente digital.

A campanha “Retratos da Real Beleza”, da Dove, é um verdadeiro marco na história do marketing digital. Ela mostra que, quando as marcas escolhem se posicionar com verdade, emoção e propósito, os resultados vão muito além das vendas, elas conquistam corações, mentes e fidelidade.

Assista ao vídeo da campanha “Retratos da Real Beleza” abaixo:

 

abril 25, 2025 No Comentários
copywriting

Se você quer escrever textos que realmente convertem, conhecer as principais fórmulas de copywriting é essencial. Elas são atalhos mentais que guiam o leitor da atenção até a ação.

Neste artigo, vamos explorar as 3 fórmulas mais eficazes: AIDA, PAS e 4 C’s. E se você ainda está começando nesse universo, recomendamos que leia também nosso artigo: O que é copywriting, onde explicamos o conceito, objetivos e aplicações.

Fórmula AIDA

A fórmula AIDA é um dos pilares do copywriting e segue a lógica natural do comportamento humano durante o processo de decisão.

Ela atua como um canal de comunicação, guiando o leitor por quatro fases essenciais até alcançar a conversão. Vamos entender cada uma delas:

1. Atenção

A primeira função do copy é prender a atenção do leitor. Diante do excesso de informações, a atenção se tornou um recurso escasso.

Um bom título, uma imagem impactante ou uma pergunta provocativa são formas eficazes de capturar esse primeiro momento.

Exemplos:

  • “Você está perdendo vendas e ainda não sabe por quê?”
  • “Descubra o segredo das marcas que mais vendem online”

Atenção é como a vitrine de uma loja: se ela não chama, ninguém entra.

2. Interesse

Após atrair a atenção, é preciso manter o leitor engajado. Aqui, você precisa mostrar que entende o problema dele.

Conte uma história, apresente um cenário real ou compartilhe uma dor comum. O objetivo é fazer com que ele pense: "Isso é exatamente o que estou vivendo!".

Dicas para gerar interesse:

  • Fale diretamente com o leitor (use "você")
  • Traga dados, perguntas ou curiosidades
  • Mostre empatia e compreensão

3. Desejo

Após despertar o interesse do leitor, é hora de iniciar o estímulo ao desejo. Mostre os benefícios do seu produto ou serviço e como ele pode melhorar a vida da pessoa. Foque nos resultados e não apenas nas funcionalidades.

Exemplo:

  • “Imagine suas vendas duplicando com apenas um ajuste na sua comunicação.”
  • “Com estratégias básicas de copywriting, você consegue tornar seu Instagram uma poderosa ferramenta de conversão.”

Use gatilhos mentais como prova social, autoridade, exclusividade ou escassez para aumentar esse desejo. Se quiser entender como esses gatilhos funcionam e como aplicá-los da forma certa, confira nosso artigo "Gatilhos mentais no marketing".

4. Ação

Com o desejo despertado, é o momento de conduzir o leitor à ação. Aqui entra o famoso CTA (Call to Action), o chamado para que ele dê o próximo passo. Seja claro, objetivo e direto.

Exemplos de CTA eficazes:

  • “Baixe agora o e-book gratuito”
  • “Inscreva-se para a próxima turma”
  • “Clique aqui e transforme sua comunicação”

Um erro comum é fazer todo o texto e esquecer de orientar a ação. Não deixe o leitor no escuro, diga exatamente o que ele deve fazer.

Por que o AIDA funciona tão bem?

Essa fórmula funciona porque acompanha a jornada emocional de qualquer pessoa diante de uma proposta. Do impacto inicial até a ação final, tudo acontece em etapas. 

Ao aplicar AIDA, você respeita esse caminho e torna a decisão muito mais natural e persuasiva.

E o melhor: o AIDA pode ser aplicado em qualquer formato, desde uma legenda no Instagram até uma página de vendas completa.

Fórmula PAS

A fórmula PAS é uma das mais poderosas do copywriting porque se baseia em algo universal: o ser humano quer fugir da dor mais do que buscar o prazer.

Quando você destaca um problema real e faz o leitor sentir o impacto dele, cria uma conexão emocional profunda, o que aumenta muito as chances de conversão.

Essa estrutura é direta, emocional e funciona muito bem em textos curtos (como anúncios e e-mails) e também em conteúdos mais longos, como páginas de vendas. Vamos explorar cada etapa:

1. Problema

O primeiro passo é identificar o problema do seu público-alvo. E mais do que isso: descrevê-lo de uma forma que o leitor pense “me identifiquei totalmente com isso!”.

Quanto mais específico e verdadeiro for o problema, maior será a conexão.

Exemplos de problemas:

  • "Você tem visitantes no site, mas ninguém compra."
  • "Suas redes sociais têm engajamento baixo e você não sabe o motivo."
  • "Você posta conteúdo todo dia, mas não atrai clientes."

A ideia é que o leitor se veja na situação. Evite generalizações, seja claro e objetivo.

2. Agitação

Aqui está o segredo do PAS: você não apresenta a solução imediatamente. Antes disso, intensifica a dor. Você “cutuca a ferida”, destacando as consequências de não resolver o problema agora.

Essa é a parte emocional da fórmula. Quando feita com empatia e responsabilidade, gera urgência e atenção total.

Exemplo de agitação:

E o pior: você já tentou de tudo. Passa horas criando conteúdo, investe em anúncios, mas os resultados continuam estagnados. A frustração só se intensifica, e a motivação começa a sumir.

O objetivo não é assustar, mas sim fazer o leitor sentir que adiar a solução tem um custo.

3. Solução

Agora sim, depois de mostrar o problema e agitar a dor, você apresenta sua solução como a saída ideal. Ela deve parecer o alívio que o leitor está buscando.

Aqui você mostra como o seu produto, serviço ou conteúdo resolve aquele problema específico que você abordou.

Exemplo de solução:

A boa notícia é que você não precisa mais fazer isso sozinho. Com as estratégias certas de copywriting, é possível transformar o seu conteúdo em uma máquina de conversão, sem precisar aumentar o esforço.

Se quiser, pode incluir provas, depoimentos ou benefícios concretos nesse momento para fortalecer ainda mais a solução.

Fórmula 4 C’s

A fórmula dos 4 C’s é perfeita para textos curtos, diretos e objetivos, como anúncios, e-mails, posts nas redes sociais, títulos ou chamadas de ação.

Ela ajuda a comunicar sua mensagem de forma rápida e impactante, respeitando o tempo (e a atenção) do seu público. Vamos entender cada “C” na prática:

1. Clareza

Ser claro é o primeiro passo para ser compreendido. O leitor precisa entender, de forma imediata, o que você está oferecendo e por que isso importa para ele.

  • Evite jargões e termos técnicos (a não ser que seu público realmente use).
  • Use linguagem simples e direta.
  • Vá direto ao ponto: o que é, para quem é, e qual o benefício.

Exemplo de clareza:

"Aprenda técnicas de copywriting para atrair mais clientes e vender todos os dias."

2. Concisão

Concisão é eliminar o que não agrega. Um bom copywriter diz muito com poucas palavras.

  • Corte repetições, enrolações ou detalhes desnecessários.
  • Use frases curtas, impactantes.
  • Evite introduções longas quando o foco é vender ou engajar rapidamente.

Antes (sem concisão):

“Se você está cansado de tentar vender seus produtos na internet e não está obtendo os resultados que gostaria, talvez seja hora de pensar em novas estratégias.”

Depois (conciso):

“Cansado de vender pouco online? Experimente uma nova estratégia.”

3. Credibilidade

As pessoas compram de quem elas confiam. Para isso, sua copy precisa mostrar autoridade e comprovar que o que você diz faz sentido.

  • Use provas sociais (depoimentos, avaliações, número de alunos/clientes).
  • Mencione dados ou resultados concretos.
  • Mostre sua autoridade de forma natural (ex: experiência, formação, cases).

Exemplo de credibilidade:

“Mais de 5.000 alunos já aplicaram nossa metodologia e triplicaram suas vendas em até 90 dias.”

4. Conexão

Conectar-se com o leitor é o que torna a mensagem humana e persuasiva. Você precisa mostrar que entende o que ele sente e que está ali para ajudar, não só vender.

  • Use uma linguagem que converse com seu público (sem parecer robótico).
  • Traga situações reais, dores e desejos.
  • Personalize a comunicação: “você” no lugar de “o cliente” faz diferença.

Exemplo de conexão:

“Você já sentiu que faz de tudo nas redes sociais, mas ninguém responde? Eu sei como é. E também sei que existe uma forma de mudar isso.”

A fórmula dos 4 C’s é simples, mas poderosa. Ela une o que todo bom texto precisa ter: clareza para atrair, concisão para manter, credibilidade para convencer e conexão para engajar.

As fórmulas de copywriting como AIDA, PAS e 4 C’s são atalhos poderosos para criar mensagens que realmente conectam, despertam interesse e geram ação.

Elas ajudam a estruturar ideias com clareza e estratégia, sem perder a autenticidade. Comece testando uma por uma nos seus conteúdos e observe qual se adapta melhor ao seu público e ao seu produto.

abril 24, 2025 No Comentários

funil de vendas

Você já se perguntou por que algumas empresas conseguem vender de forma consistente enquanto outras lutam para fechar negócios? A resposta pode estar no uso estratégico do funil de vendas. 

Uma ferramenta essencial para entender o comportamento do consumidor e conduzi-lo até a decisão de compra.

Neste artigo, você vai descobrir o que é um funil de vendas, por que ele é tão importante e como aplicá-lo no seu negócio de forma prática e eficiente.

O que é Funil de Vendas?

O funil de vendas é um modelo que representa as etapas que um lead (potencial cliente) percorre desde o primeiro contato com a sua marca até a concretização da compra.

funil de vendas

O formato de funil é utilizado para ilustrar a redução gradual do número de leads conforme eles avançam por cada etapa do processo de vendas. As etapas principais do funil são:

Topo do Funil (ToFu - Top of the Funnel) – Aprendizado e descoberta

Meio do Funil (MoFu - Middle of the Funnel) – Reconhecimento do problema e consideração

Fundo do Funil (BoFu - Bottom of the Funnel) – Decisão de compra

Imagine uma pessoa que encontra um post sobre produtividade. Ela ainda não sabe que precisa de um software de gestão de tempo.

Com o tempo, passa a reconhecer o problema, considera opções e, por fim, escolhe a melhor solução. Esse caminho é exatamente o que o funil de vendas representa.

Por que o Funil de Vendas é importante?

Diante da crescente concorrência, incorporar essa estratégia ao seu negócio não é mais opcional, é essencial para se manter relevante e competitivo.

Esse modelo não apenas organiza a jornada de compra do cliente, como também melhora a comunicação, aumenta as conversões e reduz desperdícios de tempo e recursos.

1. Previsibilidade de resultados

Com o funil bem estruturado, você consegue medir quantas pessoas entram em cada etapa e prever quantas delas tendem a se tornar clientes. Isso ajuda a:

  • Fazer planejamentos mais realistas
  • Prever o faturamento com mais segurança
  • Justificar investimentos em marketing e vendas

2. Melhor segmentação do público

Cada pessoa se encontra em uma etapa distinta da jornada de compra. Um visitante curioso não deve receber uma proposta de venda logo de cara, enquanto um lead pronto para comprar não pode ser ignorado.

Com o funil, você segmenta os leads de acordo com o estágio em que estão e entrega conteúdos e ofertas sob medida para cada um.

3. Aumento nas conversões

Ao nutrir o relacionamento com seu público ao longo do funil, você ganha confiança, autoridade e cria um vínculo. Isso faz com que o cliente:

  • Entenda melhor o valor da sua solução
  • Supere objeções com mais facilidade
  • Tome decisões mais seguras e rápidas

4. Clareza sobre o comportamento do cliente

O funil revela como seu público se comporta em cada etapa: quais conteúdos atraem mais, em que ponto as pessoas param, o que gera mais engajamento. Com esses dados, é possível:

  • Ajustar sua comunicação
  • Criar conteúdos mais eficazes
  • Melhorar continuamente a jornada de compra

5. Otimização dos recursos

Sem conhecer a jornada de compra, você pode estar investindo tempo e dinheiro em ações que não dão retorno. 

Ao utilizá-lo, você concentra seus esforços no que realmente gera resultados, tornando suas ações de marketing mais eficazes e econômicas.

Etapas do Funil de Vendas

O funil de vendas é dividido em três grandes etapas: Topo do Funil, Meio do Funil e Fundo do Funil. 

Cada uma dessas etapas tem um objetivo específico e requer uma abordagem diferenciada para atrair, nutrir e converter leads.

Topo do Funil – Atração e Descoberta

O Topo do Funil marca o início da jornada do cliente, tendo como foco principal atrair visitantes e transformar esse tráfego em leads.

Neste estágio, o cliente está começando a identificar um problema ou necessidade, e ainda não sabe ao certo como solucioná-lo.

Objetivo:

  • Aumentar a visibilidade e atrair o maior número possível de visitantes para o seu site.
  • Educar o público sobre um problema ou necessidade.
  • Começar a gerar reconhecimento de marca.

Tipos de conteúdo:

Os conteúdos para o topo do funil devem ser educativos e informativos, sem focar diretamente na venda. 

O foco aqui é gerar valor e despertar a curiosidade, ajudando o público a reconhecer um problema ou necessidade.

Exemplos de conteúdo:

Blog Posts: artigos informativos que abordam temas de interesse para seu público.

Infográficos: representações gráficas que condensam informações de maneira clara e de fácil compreensão.

Vídeos no YouTube: vídeos educativos que introduzem temas ou mostram como realizar atividades simples.

Postagens em redes sociais: conteúdos rápidos que geram engajamento e conscientização.

Exemplo prático:

Imagina uma empresa de ferramentas de produtividade que está tentando atrair novos leads. 

No topo do funil, ela pode criar um blog post como "10 erros que você comete no seu gerenciamento de tempo" e promover esse conteúdo através de postagens no Instagram e Facebook, além de anúncios pagos, para atrair pessoas que ainda não conhecem a marca, mas que têm interesse no tema.

Meio do Funil – Nutrição e Reconhecimento do Problema

No Meio do Funil, o lead já tem algum conhecimento sobre o problema e está começando a buscar soluções.

Aqui, o objetivo é nutrir esses leads, educando-os mais profundamente e apresentando sua marca como uma possível solução.

Objetivo:

  • Qualificar os leads.
  • Auxiliar os leads a compreenderem melhor a situação e as possíveis soluções disponíveis.
  • Mostrar como a sua oferta pode atender à necessidade deles.

Tipos de conteúdo:

Os conteúdos no meio do funil são mais aprofundados e começam a apresentar soluções para os problemas dos leads. 

Eles não devem ser agressivos de vendas, mas sim informar e educar, ajudando o público a entender por que sua solução é relevante para o problema que eles estão enfrentando.

Exemplos de conteúdo:

Webinars: webinars são uma ótima forma de educar seu público e apresentar a solução de forma detalhada.

E-books ou Whitepapers: conteúdos mais aprofundados que exploram em detalhes os temas introduzidos no topo do funil.

Estudos de Caso: mostrar como sua solução ajudou outras pessoas a resolverem problemas semelhantes.

E-mails educativos: uma série de mensagens com dicas práticas e conteúdos relevantes que oferecem valor ao destinatário.

Exemplo prático:

Se a empresa de ferramentas de produtividade criou um blog post sobre os erros mais comuns no gerenciamento de tempo, no meio do funil, ela pode oferecer um eBook detalhado sobre as melhores práticas para aumentar a produtividade. 

Ela também pode convidar os leads a participar de um webinar que explica como escolher as melhores ferramentas para organizar tarefas diárias.

Fundo do Funil – Decisão de Compra

O Fundo do Funil é a fase onde o lead já está pronto para tomar uma decisão de compra. Aqui, o foco é converter leads em clientes, mostrando-lhes que sua solução é a melhor escolha para resolver o problema ou atender à necessidade deles.

Objetivo:

  • Mostrar ao lead que a sua solução é a alternativa mais vantajosa.
  • Apresentar ofertas específicas para motivar a conversão.
  • Facilitar o processo de decisão de compra.

Tipos de conteúdo:

Aqui, a estratégia de conteúdo deve ser mais direta e persuasiva, focando em provar o valor da sua oferta. O lead já está ciente do problema e das soluções disponíveis, então você precisa dar o empurrão final.

Exemplos de conteúdo:

Ofertas Especiais: descontos, promoções, pacotes especiais.

Demonstrações de Produto: mostre como sua solução funciona e como ela pode resolver o problema de forma eficiente.

Provas sociais: relatos de clientes, reviews e estudos de caso que reforçam a credibilidade da sua solução.

Propostas Comerciais Personalizadas: envios de propostas diretas e ofertas mais específicas.

Exemplo prático:

Voltando ao exemplo da empresa de ferramentas de produtividade, no fundo do funil, ela pode oferecer um teste gratuito de 7 dias ou enviar uma proposta comercial personalizada para leads que já participaram de webinars e baixaram o eBook.

 Ela pode incluir também depoimentos de clientes satisfeitos e um desconto exclusivo para quem fechar a compra durante esse período.

Aplicando o Funil de Vendas na sua estratégia

Saber o que é o funil de vendas é importante, mas saber como aplicá-lo na prática é o que realmente faz a diferença nos resultados. Veja um passo a passo simples para aplicar na prática:

  • Conheça sua persona: identifique quem é seu cliente ideal, seus desafios e objetivos.
  • Crie conteúdos para cada etapa: organize uma estratégia de conteúdo segmentada.
  • Aproveite ferramentas de automação e CRM: plataformas como RD Station, HubSpot e Mailchimp simplificam o processo de nutrição e gerenciamento de leads.
  • Acompanhe os resultados: avalie métricas como conversão, abertura de e-mails e engajamento para aprimorar continuamente o desempenho do funil.

Exemplos reais:

Marketing digital: uma agência pode oferecer um eBook gratuito sobre SEO (Topo), um webinar sobre estratégias avançadas (Meio) e uma consultoria gratuita (Fundo).

E-commerce de cosméticos: pode atrair com vídeos sobre skincare (Topo), engajar com testes de tipo de pele (Meio) e converter oferecendo cupons de desconto (Fundo).

Serviços: um coach pode atrair com posts motivacionais (Topo), nutrir com vídeos explicando sua metodologia (Meio) e oferecer sessões gratuitas (Fundo).

As etapas da venda é essencial para converter visitantes em clientes leais. Ao aplicar essa estratégia com consciência, você aumenta as chances de sucesso do seu negócio, cria uma comunicação mais eficiente e vende de forma mais inteligente.

Comece hoje mesmo a estruturar o seu funil de vendas. Conheça sua persona, produza conteúdo estratégico e acompanhe os resultados. Seu negócio só tem a ganhar!


abril 24, 2025 No Comentários
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Evellyn Alves é jornalista com pós-graduação em Marketing Digital. Apaixonada por redes sociais e pelas conexões que elas criam, encontrou no marketing digital o seu propósito profissional.

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